Máximas
Autora: Cristina da Suécia
Tradução: Lourença Baldaque
Formato: 13×20 (cm)
Número de páginas: 80 págs.
ISBN: 9789895346707
1ª Edição: Lisboa, Dezembro de 2021
Cristina da Suécia (Estocolmo, 1626 – Roma, 1689) foi rainha da Suécia após a morte do seu pai em 1632, tendo renunciado ao trono em 1654. Depois dessa data passou a viver em Roma, próxima de intelectuais e artistas, e da intriga diplomática.
As Máximas que redigiu em Roma nos anos seguintes à decisão de abdicar do trono, reflectem o seu conhecimento, a sua intuição e ironia sobre o exercício da governação, as relações humanas, a religião ou a filosofia. São o resultado de uma proximidade com as mais influentes cortes da Europa seiscentista, num século marcado por guerras religiosas e lutas territoriais devastadoras para a economia e a demografia, e por significativos avanços científicos. Espelham a perspicácia e a cultura de uma figura singular e controversa, que toca nas mais variadas sensibilidades da nossa actualidade e que são finalmente reunidas em língua portuguesa.
· Por muito ocupados que estejamos, existem horas perdidas que é preciso empregar dignamente.
· A leitura é uma espécie de espelho que faz conhecer as virtudes e os defeitos.
· A leitura agrada àqueles que têm alguma simpatia com os génios da Antiguidade.
· Existe uma estrela que une as almas de primeira ordem, apesar dos lugares e dos séculos que as separam.
· Os livros não lisonjeiam nem as paixões nem os desejos daqueles que os lêem.
· Existe em todas as profissões pedantes e pedantismos.
· O mundo é o livro dos grandes homens.
· A ciência do passado é de grande utilidade para o futuro.
· A arte de penetrar nos homens é rara; mas aqueles que a possuem são feitos para reinar.
· É preciso empregar esta arte com reserva e não crê-la infalível.
· As tolices e as fraquezas daqueles que reinam passam por mistérios.